Ελληνική Δημοκρατία (Ellinikí Dhimokratía).
A antiga Grécia Continental fazia limites com a Ilíria a norte, a leste com o Egeu, a oeste com o mar Jônico, e a sul com o Mediterrâneo. Tinha mais de 100.000 km². As suas montanhas, com o céu quase sempre azul e seu clima suave faziam da Grécia um dos mais maravilhosos e melhores países do mundo. Foi naquele pequeno país que a civilização ocidental começou há mais de dois mil e oitocentos anos. Naquele tempo a civilização grega estava dividida em cidades-Estado (pólis) que dominavam grandes áreas das margens do Mediterrâneo e do mar Negro. Atualmente, a Grécia é um único país de poder reduzido, sendo um dos países menos desenvolvidos da Europa. Atenas é a capital e maior cidade do país, com quatro milhões de habitantes. Em Atenas e em outras partes da Grécia, existem esplêndidas ruínas de monumentos do passado glorioso da antiga civilização. Há milhares de anos, os gregos estabeleceram tradições de justiça e liberdade individual que são as bases da democracia e da economia de mercado. A sua arte, filosofia e ciência tornaram-se fundamentos do pensamento e da cultura ocidentais. Os gregos da Antigüidade chamavam a si próprios de helenos (todos que falavam o grego, mesmo que não vivessem na Grécia Continental), e davam o nome de Hélade a sua terra. Os que não falavam o grego eram chamados de bárbaros. Nunca formaram um governo central, porém estavam unidos pela mesma cultura, religião e língua.
Grego é o nome pelo qual os romanos designavam os helenos, habitantes da Hélade que ficou conhecida como Grécia. As formas portuguesa Grécia, castelhana e italianaGrecia, francesa Grèce, inglesa Greece, são um eruditismo calcado sobre o latim Græcia (com o etnônimo respectivo grego, griego, greco, grec e greek, do latim græcus’)’.
O geônimo latino se funda sobre o etnônimo, com sufixo (-ia), latim típico de nome de país ou região. O etnônimo latino é empréstimo ao grego graikós (“grego”), que sob a forma plural graikoí, principiou a ser episodicamente empregado em lugar do grego ΄ελληνες (helenos) somente depois de Aristóteles. Mesmo o latim Græcia, antes de designar a totalidade do país, foi usado com epítetos (Græcia Ulterior, Magna Græcia), ou no plural, Græciæ (“Grécias”), quando abarcava o todo.
O todo em latim foi de início designado como Hellas, – adis, Hélade. Assim, por exemplo, em Plínio, o Velho. Em Cassiodoro já ocorre a forma latina Hellada. Esta, por sua vez, é empréstimo do gr. Hellás – ádos, que desde Ésquilo designa a totalidade da regiões habitadas pelos helenos.
A República Helênica, Grécia, torna-se independente do Império Otomano em 14 de setembro de 1829, após o Tratado de Adrianópolis ser assinado entre a Rússia e a Turquia, o qual pôs fim à guerra de independência. Durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do Século XX, gradualmente foi adicionado ilhas e territórios circunvizinhos cuja população em sua maioria utilizava-se do idioma grego. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grécia foi invadida primeiramente pela Itália (1940) e subseqüentemente ocupada pela Alemanha (1941~1944); lutando e resistindo a uma dura guerra civil entre os que apoiavam o rei e os Comunistas rebeldes. Seguindo a latter’s defesa em 1949, a Grécia une-se à OTAN (NATO) (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 1952. Uma ditadura militar, quando em 1967 suspende vários direitos políticos e força o rei flee the contry. As eleições democráticas de 1974 e o referendum criam o Parlamento da República e abole a monarquia. Em 1981 a Grécia passa a fazer parte da Comunidade Européia, hoje União Européia, o décimo segundo membro da zona do Euro em 2001.
BANDEIRA DA REPÚBLICA HELÊNICA
Nove linhas horizontais iguais azuis alternadas com brancas; existe um quadrado azul no canto superior esquerdo com uma cruz branca.
As nove linhas simbolizam as divisões continentais; e, a cruz simboliza a Ortodoxia Grega, estabelecida como religião predominante no país.
HINO DA REPÚBLICA HELÊNICA
(clique aqui para fazer o download do hino nacional da Grécia – formato mp3)
O Hino da República Helênica é baseado na obra “Hino da Liberdade”, um poema com 158 versos escrito por Dionysios Solomons, um famoso poeta da Ilha de Zakynthos. Foi inspirado na Revolução Grega de 1821 contra o Império Otomano. Durante 1828, um músico emergente da Ilha de Kerkyra, Nikolaos Mantzaros compôs a melodia para o hino de Solomos. Embora o rei Othon condecorasse eles pelo seu trabalho (1845 e 1849), ele não substituiu o Hino Real pelo hino de Solomos/Mantzaros. O “Hino Real” era uma derivação do alemão, com um texto que glorifica Othon e sua dinastia.
Depois da derrota da dinastia do rei Othon, o novo rei George I e os gregos decidiram compor um trabalho totalmente reggo, no que diz respeito à poesia e à música. O “Hino à Liberdade” estava prontamente adequado, extremamente popular desde os tempos da Revolução, sendo recitado freqüentemente durante reuniões e celebrações patrióticas.
Letra: Dionysios Solomós
Música: Nikolaos Mantzaros
Adaptação em: 1864
(Original em Grego)
YMNOS EIS TIN ELEFTHERIAN
Segnoriso apo tin Kopsi tou spathiou tin tromeri;
Segnoriso apo tin opsi pou me via metra tin yi.
Ap ta Kokkala vyalmeni ton ellinon ta iera
Ke san prot’ anthriomeni haire o hair’eleftheria.
Ke san prot’ anthriomeni haire o hair’eleftheria,
Ke san prot’ anthriomeni haire o hair’eleftheria.
ODE TO FREEDOM
I shall always recognise you
By the dreadful sword you hold,
As the earth, with searching vision,
You survey, with spirit bold.
Twas the Greeks of old whose dying
Brought to birth our spirit free.
Now, with ancient valour rising,
Let us hail you, oh Liberty!